- Domínio dos conceitos chave de interpretação da época medieval portuguesa.
- Conhecimento estruturado dos quadros económicos, sociais, políticos, mentais e culturais da Idade Média portuguesa.
- Capacidade de analisar criticamente fontes (publicadas) da Idade Média portuguesa.
B. Programa
I. 1096-1325
1. As estruturas de organização sócio-política do reino: senhorios e concelhos (definição e mutações);
2. A estruturação do poder da coroa e a relação com outros poderes territoriais.
II. 1325-1480
1. As estruturas económicas e sociais
1.1. O território, os recursos naturais, a base demográfica e as tecnologias.
1.2. Os grupos sociais e o sustentáculo económico
2. Os poderes: coroa, senhorios, concelhos.
3. A cultura e os meios culturais
3.1. O ensino: Universidades e escolas
3.2. A literatura e a arte
O confronto entre as competências a adquirir/desenvolver e o programa a cumprir reitera o perfil sintético e direccionado que irá orientar esta uc, sem que os níveis de exigência sejam descurados. Tal exigência não se traduz num domínio acrescido de conhecimentos mas numa perspectiva específica de os apreender. Com efeito, é meu objectivo expresso que, no fim desta unidade curricular, as competências mais intensivamente treinadas sejam:
- a capacidade de reflexão sobre a Idade Média;
- a capacidade de desmontar os factores que explicam a variação nas formas com que a historiografia foi “construindo” o saber sobre a Idade Média;
- a capacidade de pesquisa segura (para já bibliográfica) de mais informação sobre estes temas.
Para atingir tal finalidade, deverá existir uma gestão equilibrada (mas militante) dos recursos de aprendizagem por parte dos estudantes. Como é já do vosso conhecimento, a bibliografia obrigatória não corresponde ao instrumento de aprendizagem único. O docente elabora um programa com o propósito de veicular certos conteúdos e de desenvolver outras tantas capacidades e todos os recursosconcorrem, para permitir, de forma integrada, o sucesso na frequência da uc.
[extraído do Recurso 1]