Friday 18 March 2011

TC | 31120 | TEMA 2 - Os debates culturais da Idade Média: debates intelectuais e a heresia. As Artes

Na continuação do nosso estudo sobre a Idade Média, debruçamo-nos  agora sobre algumas das realidades fundamentais da sua vida cultural que se desenrolam em torno de duas instituiições: a Igreja (catedral ou mosteiro) e a Universidade.

Numa e noutra, o homem medieval apreende a realidade que transforma a sua vida, pois é participando nos mistérios cristãos da sua igreja paroquial ou assistindo aos debates dos mestres universitários que ele forja a sua comprensão do real e o seu imaginário.

Nesta semana, 15 a 21 de Março, vamos seguir a proposta de trabalho que nos é feita e interagir, de forma cada vez mais participativa e construtiva, no fórum disponibilizado para o efeito.

Proposta de Trabalho

Em ordem à apreensão e construção de um conhecimento sólido e crítico sobre a matéria, propõe-se o seguinte:

1. Leia, atentamente, o texto de Jacques Le Goff, disponibilizado nesta aula virtual.
2. Elabore uma síntese sobre a Universidade Medieval (ambiência sócio-política; organização corporativa: programas, mestres, alunos e métodos de ensino).
3. Em seguida, consulte os sites indicados dobre o Estilo Românico e o Estilo Gótico, entre outros que pode pesquisar.
4. Elabore, com preocupações de clareza e rigor, um quadro com as principais conclusões a que chegou, sobre estes dois estilos.
5. Coloque a sua síntese e o seu quadro, no fórum desta aula virtual, a fim de que, com os seus colegas, possa contribuir para:
- A caracterização da Universidade Medieval;
- A compreensão do papel das Ordens Religiosas na cultura ocidental;
- A identificação dos estilos Românico e Gótico.

Boa Pesquisa!

TC | 31120 | TEMA 2 - Os debates culturais da Idade Média: cultura clássica e cristianismo. Cultura escrita e cultura oral

Iniciamos esta semana (8 a 14 de Março), uma nova temática da nossa unidade:

Os Debates Culturais da Idade Média.

Habituados a estigmatizar este período da nossa história e a considerá-lo com a "idade das trevas", vamos agora perceber a sua riqueza cultural e o valor dos seus discursos, especialmente através de duas instâncias: a Igreja e a  Universidade.

Começamos por conhecer, em linhas gerais, o contexto em que se denvolve o pensamento e a cultura medievas, privilegiando a tradição greco-latina à luz do pensamento cristão seu herdeiro directo e os principais traços da evolução cultural deste período. 

Leiam, com atenção, a proposta de trabalho que é feita e procurem participar no fórum de discussão e análise dos textos, expressando, de maneira fundamentada e crítica, as vossas sínteses.

Proposta de Trabalho

Em ordem à apreensão e construção de um conhecimento sólido e crítico sobre a matéria, propõe-se o seguinte:

1. Leia, atentamente, o texto proposto, na aula virtual.
2. Pode ainda consultar, no caso de dúvidas, no que respeita à cronologia ou a acontecimentos que desconhece, o site indicado nos recursos desta aula virtual.
3. Em seguida, organize um quadro-síntese com vista a uma caracterização da cultura medieval dos primeiros tempos,tendo como base os seguintes elementos:
- A legitimação do legado "clássico";
- Os factores de desmembramento;
- Os vectores de continuidade;
- O papel do monaquismo.
4. Coloque o seu quadro-síntese, no fórum desta aula virtual, a fim de que, com os seus colegas, possa contribuir para:
- A caracterização da herança clássica recebida na Idade Média;
- A explicação dos factores que influenciaram a construção do saber medieval;
- A compreensão do papel do cristianismo na cultura ocidental;

CRONOLOGIA

Bom Trabalho!

HPM | 31051 | 1ª Parte - 1096-1325 - TEMA 2

A estruturação do poder da coroa e a relação com outros poderes territoriais.

Competências específicas
Os estudantes devem adquirir/desenvolver as capacidades de:
reconhecer o processo de senhorialização da autoridade régia, latente na segunda metade do século XIII.
identificar o rei como o mais poderoso de todos os senhores, em termos qualitativos e quantitativos;
caracterizar a evolução das bases da superioridade da função régia sobre qualquer outra autoridade;
enunciar os momentos e as áreas chave em que se procedeu à mudança da organização feudal das estruturas superiores do poder régio, rumo a uma organização estatal do governo central;
avaliar o processo que conduziu à territorialização local e regional do poder da coroa, nas áreas de implantação do regime senhorial;
definir as bases da estratégia régia de progressivo controle do grupo senhorial, até 1325;
discriminar as formas de actuação da coroa, no sentido de demarcar a jurisdição régia da eclesiástica;
identificar os mecanismos activados pelos monarcas para definir os limites da autonomia concelhia;
explicitar em que eixos é que a monarquia se baseou para impor um domínio territorial prevalecente sobre os senhorios e concelhos.  
reconhecer os mecanismos de criação e difusão do sentimento de pertença ao reino de Portugal.

Recurso de aprendizagem específico (texto historiográfico)
José Mattoso, “A consolidação da monarquia e a unidade política”, in A Monarquia Feudal (1096-1480)..., pp. 269-309.

Recursos de aprendizagem específicos (documentos, recurso 4)

A – Carta de Afonso III sobre uma contenda com o mosteiro de Arouca  (ver recruso 4)
B – 1305 (O Livro das Lezírias D´El Rei Dom Dinis, Lisboa, CHUL, 2002, pp. 150-151)
C  – 1279 – Carta de D. Dinis sobre as presúrias do concelho de Évora

HPM | 31051 | 1ª Parte - 1096-1325 - TEMA 1

As estruturas de organização sócio-política do reino: os senhorios

B. Competências específicas:

Os estudantes devem adquirir/desenvolver as capacidades de:
  1. caracterizar, em termos geográficos e demográficos, a área nuclear de implantação do regime senhorial;
  2. relacionar os pólos físicos de dominação do território (castelos, solares, cidades e mosteiros) com o sistema de comunicações e o relevo do Entre Douro e Minho;
  3. estabelecer correspondência entre a densidade populacional das zonas situadas no interior do Entre Douro e Minho e os níveis de poder dos senhores que as dominavam;
  4. identificar os mecanismos de expansão do regime senhorial para fora do Entre Douro e Minho;
  5. reconhecer as bases da superioridade social dos nobres e matizá-las de acordo com as várias categorias de senhores;
  6. definir os conceitos de cavaleiro, infanção e rico-homem à luz de textos jurídicos do séc. XIII;
  7. enunciar a evolução que conheceu a relação de dependência entre a nobreza e o rei, à luz do estabelecimento de hierarquias no interior desse grupo;
  8. explicitar a forma como os bispos e os monges desempenharam a função de instrumentos de senhorialização;
  9. estabelecer a função das estratégias matrimoniais e sucessórias na preservação de grupos no interior da nobreza;
  10. avaliar a função dos laços da vassalidade no fortalecimento de solidariedades e estruturação no grupo dos senhores;
  11. discutir a evolução dos valores que sustentam a ideologia nobiliárquica;
  12. caracterizar as diversas categorias de dependentes e o estatuto e funções de que gozavam no âmbito do sistema senhorial;
  13. discriminar os referentes da solidariedade campesina, no âmbito do sistema senhorial.

Recurso de aprendizagem específico (texto historiográfico)
José Mattoso, “A sociedade feudal e senhorial”, in A Monarquia Feudal (1096-1480)..., pp. 165- 203.

Recursos de Aprendizagem específicos (Documentos no recurso 3)

HIM | 31037 | TEMÁTICA 1 – O NASCIMENTO DA EUROPA - Ponto 2 [3/3]

Ponto 2- A "Idade Média Central"
C. Objectivos de aprendizagem

Depois de ter estudado este capítulo, o aluno deverá estar apto a:

Sub-ponto 2.1.1.

1. Retraçar os factores próximos que levaram à constituição do Sacro Império Romanogermânico.
2. Discutir as inferências derivadas de um poder imperial que é conferido por um poder sagrado.
3. Caracterizar o ambiente que levou à necessidade de uma reacção como a que a reforma gregoriana consubstanciou.
4. Explicar em que consistiu a reforma gregoriana e porque afectava o tópico das relações entre o poder imperial e pontifício.
5. Descrever o contributo dos diferentes papas para a construção do primado de Roma.
6. Explicar as diversas fases da luta entre o poder pontifício e imperial na tentativa de se controlarem mutuamente.
7. Explicar a influência que a Cúria pontifícia e os papas dos séculos XII e XIII tiveram no desenvolvimento da cultura jurídica que servia os intentos dos dois poderes em causa.
8. Determinar o papel do Direito Canónico nesse processo.
9. Caracterizar as fontes de direito canónico e sua relevância na questão.
10.Reconhecer a importância das épocas, personalidades e episódios de Frederico Barba Roxa e de Frederico II no avolumar e consolidar das posições de ambos os lados.

Sub-ponto 2.1.2.

1. Reconstituir os acontecimentos políticos relacionados com a criação e crescimento dos reinos Inglês e Francês, do século XI ao XII.
2. Explicar os meandros dinásticos e linhagísticos que determinaram tantas e tão profundas intromissões dos reis de Inglaterra no território dos Franceses e vice-versa.
3. Definir Common Law, ou Lei Comum, explicando a sua origem.
4. Identificar a querela entre Henrique II e Thomas Beckett.
5. Contextualizar o aparecimento dos diplomas conhecidos como Constituições de Clarendon (1166) e Magna Carta (1215).
6. Caracterizar “Estado como território institucional”.
7. Descrever os momentos e aspectos mais marcantes dos reinados de Filipe Augusto, Luís VIII e Luís IX.
8. Comparar a importância da realeza santa com a de um estado burocratizado e administrativo na prossecução do ideal de uma monarquia centralizada e eficiente.
9. Identificar os elementos inovadores no governo de Filipe Augusto e explicar porque e como foram cruciais nos posteriores desenvolvimentos.
10.Descrever as estruturas burocráticas ao serviço dos órgãos centrais de governo dos reis franceses e ingleses desta época responsáveis pelo cognome que lhes foi atribuído de “monarquias administrativas”.

Ponto 2.2

1. Explicar a estrutura dos núcleos aldeães e da casa camponesa dos séculos XI a XIII
2. Discutir as causas para a melhoria das condições de exploração agrícola e aumento demográfico.
3. Relacionar os progressos técnicos e novas rotinas de trabalho dos campos com o aumento demográfico e a produção agrícola em muito melhores condições.
4. Explicar as duas formas pelas quais se deu a expansão da área arável e agricultável.
5. Identificar as estratégias de promoção de fixação em novos núcleos populacionais utilizadas no Ocidente Europeu.
6. Explicar como o crescimento acentuado da produtividade dos campos, do número de núcleos populacionais e da economia monetária, acompanhando o movimento de aumento demográfico pode originar uma crise como a de 1175-1225.
7. Caracterizar o mapa da rede urbana medieval neste período.
8. Definir “comuna”.
9. Caracterizar o governo das cidades deste período e as oligarquias urbanas.
10.Identificar o papel das guildas no seio da própria estruturação social nas cidades.
11.Descrever o papel desempenhado pelas feiras e mercados em geral e as da Champagne em particular, no desenvolvimento e consolidação, quer de uma nova rede urbana, quer do renascimento dos mercados de produtos manufacturados por todo o Ocidente.
12.Explicar as origens e os progressos da banca e do crédito nesta fase e seu papel no progresso da economia monetária.
13. Identificar as rotas comerciais mais intensas.

HIM | 31037 | TEMÁTICA 1 – O NASCIMENTO DA EUROPA - Ponto 2 [2/3]

Ponto 2- A "Idade Média Central"

B. Calendarização do estudo

1ª fase: de 15 a 21 de Março - trabalho individual.

15 a 21 de Março: Leitura das pp. 202 a 239 do livro base.
- Anote todas as dúvidas que lhe surgirem
- Procure esquematizar as ideias-mestras que colheu, sobre a forma de relacionamento entre o Papado e o Império e sua progressão ao longo dos séculos centrais da Idade Média.

21 de Março: Comece a trocar ideias com os seus colegas no Fórum 1.2
2ª fase : de 22 a 28 de Março: trabalho individual e actividades formativas
- Leia o capítulo 8 do livro-base (pp. 240 a 275)
- Preste especial atenção à comparação entre o que acontece em Inglaterra e França na mesma altura e procure sistematizar quais as tendências que unificam e separam ambas as monarquias.
22 a 25 de Março- Realize as actividades formativas relativas à Temática 1.2
- Contacte com os seus colegas no Forum 1.2: Apresente o seu ponto de vista, explicite o que fez, exponha dúvidas, ajude e peça ajuda, se necessário.
28 de Março - Confronte as suas respostas com as indicações de resposta disponibilizadas pelos docentes nesta data.

3ª fase: de 29 de Março a 4 de Abril : debate em grupo e regresso ao trabalho individual
5 a 7 de Abril: Acompanhe o Forum “Dúvidas 1.2”, moderado pelos docentes, de modo a aproveitar intervenções que possam ajudar a clarificar aspectos do seu estudo
-Aproveite para aprofundar leituras e repensar certos pontos enunciados nos tópicos a que
ainda não tivesse tido acesso
30 de Março a 4 de Abril: Leitura das páginas 313 a 354 do livro-base (cap. 10), tendo em vista os objectivos enunciados mais abaixo.
- Anote todas as dúvidas que lhe surgirem

4 de Abril: Troque ideias com os seus colegas no Fórum 1.2
4ª fase : de 5 a 11 de Abril- Actividades Formativas relativas à Temática 1.2 (2.2.1 e 2.2.2)
5 de Abril: Aceda e realize as actividades deste sub-ponto. Confronte as suas respostas com as fornecidas pelo docente

5 a 11 de Abril : Acompanhe o Forum “Dúvidas1.2”, moderado pelos docentes, de modo a aproveitar intervenções que possam ajudar a clarificar aspectos do seu estudo que tenham ido menos claros.

C. Objectivos de aprendizagem

HIM | 31037 | TEMÁTICA 1 – O NASCIMENTO DA EUROPA - Ponto 2 [1/3]

Neste ponto procuraremos, seguindo o percurso dos capítulos 7 e 8 para o tópico
 

Concomitantemente, deveremos seguir, pela leitura do capítulo 10, o que acontece ao nível económico e social na passagem do Ano Mil. As novas estruturas dos núcleos aldeões, a melhoria das condições de plantio e recolha, o aumento demográfico e a paz levam a uma fase de expansão desde há muito esquecida. A cidade e o campo farão parte das nossas preocupações, assim como o papel que a agricultura e a economia mais monetária, o renascimento do comércio e as diversas feiras e sua pujante vivacidade tiveram no renascer da actividade económica no Ocidente medieval. As feiras da Champagne e os progressos na
esfera da actividade bancária, artesanal e de comércio a mais larga escala estarão na nossa mira , tanto quanto a nova organização social e dos poderes que caracterizaria as comunas italianas e os novos burgos nascidos deste contexto. 

Este será o estudo que nos ocupará durante a dissecção do capítulo que corresponde ao tópico

2.2.1. Sector agrícola
2.2.2. Vida Urbana
2.2. As Transformações Económicas e Sociais (cap. 10, pp. 313-354)

Atenção!

No capítulo 7, quando se fala de “

Na página 210, quando se lê “

Na p. 211, quando se fala de cardeais como bispos de igrejas articuladas deve-se entender bispos das igrejas de Roma situadas nos pontos fundamentais (daí a referência ao

Na pagina 212, quando se fala em “

Na página 213, quando se menciona o século
Concurso de Investidura”, quer-se falar de “Querela das Investiduras”;movimento hermético”, leia-se “movimento eremítico”; cardo, uma das artérias fundamentais de qualquer cidade romana e de Roma em especial). Do mesmo modo, quando se fala do concílio de 1059, está-se a falar da forma de eleger o Papa. Mais do que da eleição do Papa.vavasseurs” quer-se dizer “vavassalos”;XIII (l. 14) quer-se mencionar o século X.

Na página 217, quando se fala de “

No capítulo 8 Onde se lê “
 provação”, como nas pp. 252 e 253, dever-se-à ler, conforme os casos, “prova” (como em “meio de prova”) ou “ordália”, quando se refere a forma de comprovar a autenticidade do testemunho mediante uma prova que incluísse a obrigatoriedade de intervenção divina, como mergulhar a mão de um réu em água ou colocá-lo sobre fogo, para verificar se saía ileso provando assim a sua inocência.
Onde se lê “
 Indústria” é utilizada como “artesanato” ou “mesteres”. Não se pode falar de indústria nestes séculos, como é lógico.
No capítulo 10, Ao longo de todo o capítulo, “
 aposta”a deve ler-se “empresa”. Da mesma forma, as “plantações das aldeias” são, obviamente, os “campos cultivados das aldeias”
Na página 320, onde se lê “
  ciadadades” são as “cidades”.
Na página 328, as “


B. Calendarização do estudo
Regra do Papa” deve simplesmente ler-se e dizer-se “Dictatus Papae”. Trata-se de uma constituição, com uma lista de artigos, onde o Papa define o Primado de Roma sobre todas as restantes Igrejas Cristãs e os direitos dos Papas.Regulamentação de Clarendon”, leia-se “Constituições de Clarendon” ou “Estatutos de Clarendon”.
2.1. Papas, Imperadores e Reinos


Por um lado, ao nível do político, a partir do século IX o Papado começa a afirmar-se como Primado ao nível da Igreja e como Poder suficientemente forte para empreender a chamada “reforma gregoriana”, que pretendia debelar o poder de reis e imperadores no que respeitava ao seu predomínio sobre nomeações episcopais e de párocos rurais, mas que também pretendia reformar o clero e domesticar a nobreza e aristocracia, que, por seu turno, exercia sobre a Igreja e seus representantes o mesmo tipo de poder que exercia sobre qualquer camponês ou familiar.

A partir do Papa Gregório VII, e sobretudo depois da importantíssima Querela das Investiduras, a relação entre os poderes (o temporal e o espiritual) ficou radicalmente alterada e é a essa evolução que pretenderemos assistir, ao percorrer os capítulos do nosso livro que nos falam, primeiro das questões entre o Papado e o Império (cap. 7) e depois do caso de duas monarquias que reforçaram inequivocamente o seu poder durante os séculos XI e XII, à custa destas evoluções e da aplicação prática das teorias políticas que entretanto eram desenvolvidas em meios universitários a partir dos finais do século XII: Inglaterra e França (cap. 8).

O poder sacralizado dos reis e imperadores e a relação entre poderes teve uma escalada importantíssima durante o século XII e XIII e determinou muito do que então aconteceu com as chamadas monarquias territoriais e com o abrandamento de um sistema de poder demasiado fragmentado em favor de um poder real muito mais “centralizado”. França e Inglaterra são dois dos exemplos mais paradigmáticos desta evolução e por isso os analisamos tão detalhadamente. Neste processo, a lei, renascida e renovada, quer a lei canónica, quer a lei romana, quer os direitos e leis régias e suas expressões, tiveram um peso excepcional na evolução das relações entre poderes e nas formas como eles se auto regulavam. Fruto desta verificação, decidimos denominar os dois subpontos do programa:


2.1.1. Governo e Política : Imperadores e Papas
2.1.2. Governo e Política: Inglaterra e França
Papas Imperadores e Reinos e o capítulo 10 para o tópico relativo às Transformações Económicas e Sociais, analisar como o Ocidente Medieval ultrapassou o Ano Mil e se renovou face a uma imensa quantidade de novos problemas e circunstâncias.
A. Tópicos do Roteiro:


Ponto 2 - Papas, Imperadores e Reinos e Transformações Económicas e Sociais (caps. 7, 8 e 10, pp. 199-275 e 313-354)


TEMÁTICA 1 – O NASCIMENTO DA EUROPA