A estruturação do poder da coroa e a relação com outros poderes territoriais.
Os estudantes devem adquirir/desenvolver as capacidades de:
● reconhecer o processo de senhorialização da autoridade régia, latente na segunda metade do século XIII.
● identificar o rei como o mais poderoso de todos os senhores, em termos qualitativos e quantitativos;
● caracterizar a evolução das bases da superioridade da função régia sobre qualquer outra autoridade;
● enunciar os momentos e as áreas chave em que se procedeu à mudança da organização feudal das estruturas superiores do poder régio, rumo a uma organização estatal do governo central;
● avaliar o processo que conduziu à territorialização local e regional do poder da coroa, nas áreas de implantação do regime senhorial;
● definir as bases da estratégia régia de progressivo controle do grupo senhorial, até 1325;
● discriminar as formas de actuação da coroa, no sentido de demarcar a jurisdição régia da eclesiástica;
● identificar os mecanismos activados pelos monarcas para definir os limites da autonomia concelhia;
● explicitar em que eixos é que a monarquia se baseou para impor um domínio territorial prevalecente sobre os senhorios e concelhos.
● reconhecer os mecanismos de criação e difusão do sentimento de pertença ao reino de Portugal.
Recurso de aprendizagem específico (texto historiográfico)
● José Mattoso, “A consolidação da monarquia e a unidade política”, in A Monarquia Feudal (1096-1480)..., pp. 269-309.
Recursos de aprendizagem específicos (documentos, recurso 4)
● A – Carta de Afonso III sobre uma contenda com o mosteiro de Arouca (ver recruso 4)
● B – 1305 (O Livro das Lezírias D´El Rei Dom Dinis, Lisboa, CHUL, 2002, pp. 150-151)
● C – 1279 – Carta de D. Dinis sobre as presúrias do concelho de Évora