Friday 18 March 2011

HIM | 31037 | TEMÁTICA 1 – O NASCIMENTO DA EUROPA - Ponto 2 [1/3]

Neste ponto procuraremos, seguindo o percurso dos capítulos 7 e 8 para o tópico
 

Concomitantemente, deveremos seguir, pela leitura do capítulo 10, o que acontece ao nível económico e social na passagem do Ano Mil. As novas estruturas dos núcleos aldeões, a melhoria das condições de plantio e recolha, o aumento demográfico e a paz levam a uma fase de expansão desde há muito esquecida. A cidade e o campo farão parte das nossas preocupações, assim como o papel que a agricultura e a economia mais monetária, o renascimento do comércio e as diversas feiras e sua pujante vivacidade tiveram no renascer da actividade económica no Ocidente medieval. As feiras da Champagne e os progressos na
esfera da actividade bancária, artesanal e de comércio a mais larga escala estarão na nossa mira , tanto quanto a nova organização social e dos poderes que caracterizaria as comunas italianas e os novos burgos nascidos deste contexto. 

Este será o estudo que nos ocupará durante a dissecção do capítulo que corresponde ao tópico

2.2.1. Sector agrícola
2.2.2. Vida Urbana
2.2. As Transformações Económicas e Sociais (cap. 10, pp. 313-354)

Atenção!

No capítulo 7, quando se fala de “

Na página 210, quando se lê “

Na p. 211, quando se fala de cardeais como bispos de igrejas articuladas deve-se entender bispos das igrejas de Roma situadas nos pontos fundamentais (daí a referência ao

Na pagina 212, quando se fala em “

Na página 213, quando se menciona o século
Concurso de Investidura”, quer-se falar de “Querela das Investiduras”;movimento hermético”, leia-se “movimento eremítico”; cardo, uma das artérias fundamentais de qualquer cidade romana e de Roma em especial). Do mesmo modo, quando se fala do concílio de 1059, está-se a falar da forma de eleger o Papa. Mais do que da eleição do Papa.vavasseurs” quer-se dizer “vavassalos”;XIII (l. 14) quer-se mencionar o século X.

Na página 217, quando se fala de “

No capítulo 8 Onde se lê “
 provação”, como nas pp. 252 e 253, dever-se-à ler, conforme os casos, “prova” (como em “meio de prova”) ou “ordália”, quando se refere a forma de comprovar a autenticidade do testemunho mediante uma prova que incluísse a obrigatoriedade de intervenção divina, como mergulhar a mão de um réu em água ou colocá-lo sobre fogo, para verificar se saía ileso provando assim a sua inocência.
Onde se lê “
 Indústria” é utilizada como “artesanato” ou “mesteres”. Não se pode falar de indústria nestes séculos, como é lógico.
No capítulo 10, Ao longo de todo o capítulo, “
 aposta”a deve ler-se “empresa”. Da mesma forma, as “plantações das aldeias” são, obviamente, os “campos cultivados das aldeias”
Na página 320, onde se lê “
  ciadadades” são as “cidades”.
Na página 328, as “


B. Calendarização do estudo
Regra do Papa” deve simplesmente ler-se e dizer-se “Dictatus Papae”. Trata-se de uma constituição, com uma lista de artigos, onde o Papa define o Primado de Roma sobre todas as restantes Igrejas Cristãs e os direitos dos Papas.Regulamentação de Clarendon”, leia-se “Constituições de Clarendon” ou “Estatutos de Clarendon”.
2.1. Papas, Imperadores e Reinos


Por um lado, ao nível do político, a partir do século IX o Papado começa a afirmar-se como Primado ao nível da Igreja e como Poder suficientemente forte para empreender a chamada “reforma gregoriana”, que pretendia debelar o poder de reis e imperadores no que respeitava ao seu predomínio sobre nomeações episcopais e de párocos rurais, mas que também pretendia reformar o clero e domesticar a nobreza e aristocracia, que, por seu turno, exercia sobre a Igreja e seus representantes o mesmo tipo de poder que exercia sobre qualquer camponês ou familiar.

A partir do Papa Gregório VII, e sobretudo depois da importantíssima Querela das Investiduras, a relação entre os poderes (o temporal e o espiritual) ficou radicalmente alterada e é a essa evolução que pretenderemos assistir, ao percorrer os capítulos do nosso livro que nos falam, primeiro das questões entre o Papado e o Império (cap. 7) e depois do caso de duas monarquias que reforçaram inequivocamente o seu poder durante os séculos XI e XII, à custa destas evoluções e da aplicação prática das teorias políticas que entretanto eram desenvolvidas em meios universitários a partir dos finais do século XII: Inglaterra e França (cap. 8).

O poder sacralizado dos reis e imperadores e a relação entre poderes teve uma escalada importantíssima durante o século XII e XIII e determinou muito do que então aconteceu com as chamadas monarquias territoriais e com o abrandamento de um sistema de poder demasiado fragmentado em favor de um poder real muito mais “centralizado”. França e Inglaterra são dois dos exemplos mais paradigmáticos desta evolução e por isso os analisamos tão detalhadamente. Neste processo, a lei, renascida e renovada, quer a lei canónica, quer a lei romana, quer os direitos e leis régias e suas expressões, tiveram um peso excepcional na evolução das relações entre poderes e nas formas como eles se auto regulavam. Fruto desta verificação, decidimos denominar os dois subpontos do programa:


2.1.1. Governo e Política : Imperadores e Papas
2.1.2. Governo e Política: Inglaterra e França
Papas Imperadores e Reinos e o capítulo 10 para o tópico relativo às Transformações Económicas e Sociais, analisar como o Ocidente Medieval ultrapassou o Ano Mil e se renovou face a uma imensa quantidade de novos problemas e circunstâncias.
A. Tópicos do Roteiro:


Ponto 2 - Papas, Imperadores e Reinos e Transformações Económicas e Sociais (caps. 7, 8 e 10, pp. 199-275 e 313-354)


TEMÁTICA 1 – O NASCIMENTO DA EUROPA